A CBF, fiel à sua tradição de cartolagem hereditária, pode trocar Ednaldo Rodrigues por Samir Xaud (foto/reprodução internet), nome que emerge sob o manto de “renovação”. Jovem, sim – mas herdeiro direto de Zeca Xaud, cacique de quatro décadas à frente da federação de Roraima. A tal “profissionalização da gestão” vem embrulhada num manifesto assinado por 19 federações que desertaram do presidente afastado. O discurso é novo, mas os métodos são os de sempre: acordos entre bastidores, concentração de votos, clãs que se perpetuam. Em paralelo, setores ligados à Liga Forte União costuram a candidatura de Reinaldo Carneiro Bastos. Entre promessas de modernização e velhos arranjos de poder, o futuro da CBF parece seguir preso ao seu passado. A eleição será no próximo dia 25.