As democracias sólidas admitem o financiamento privado de campanhas eleitorais, com absoluta transparência. Assim funciona nos Estados Unidos e funcionava no Brasil até 2014, quando uma decisão ativista do STF proibiu a prática. A proibição foi posteriormente incorporada pela legislação eleitoral. As “grandes ideias” costumam ter um alto preço, a ser pago pelos contribuintes de impostos – nunca pelos magos idealizadores. O fundo eleitoral vai atingir a marca de quase R$ 6 bilhões em 2022, se o presidente Jair Bolsonaro não vetar. Isso, sem afastar a prática de “caixa 2”. O Brasil não merece. (Foto reprodução internet)