Um dos pioneiros da gravação no Brasil, fundado em 1967, quando existiam apenas quatro estúdios fonográficos no país e, também, pioneiro em gravações profissionais em Belo Horizonte, o Studio Bemol, completa 50 anos de uma história brilhante. Tendo à frente Dirceu Cheib, um de seus fundadores, testemunha ativa da história da música e respeitável engenheiro de som, o estúdio se tornou referência obrigatória no que diz respeito à história da produção fonográfica brasileira e, também, da música mineira. A sala é atestada por grandes produtores – entre eles Marco Antônio Guimarães-Uakti, André Abujamra-Karnak e Dudu Marote – como uma das melhores salas acústicas do Brasil. Ao lado de Dirceu (foto), está o filho mais novo, o músico Ricardo Cheib, que também administra a Bemol, por onde passaram (e passam) vários dos mais prestigiados artistas mineiros, reconhecidos em âmbito internacional, além de grandes nomes da música internacional e brasileira e onde gerações de artistas se conheceram.