Três em cada dez brasileiros admitem que compram produtos piratas. A aquisição de de produtos piratas no país teve ligeira alta na passagem de 2015 para 2016, segundo dados coletados pela Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) em parceria com o instituto de pesquisa Ipsos. O levantamento mostra que o porcentual de pessoas que declarou ter comprado algum produto pirata aumentou de 28% no ano passado para 32% em 2016. A principal motivação citada por 96 dos entrevistados foi o preço mais baixo. No entanto, 35% dos compradores declararam ter se arrependido de fazer a compra, sendo que 92% deles se queixaram da falta de qualidade do item, 16% reclamam da ausência de garantia do bem adquirido e 4% se disseram desapontados ao descobrirem que o produto era roubado. Os DVDs lideram o ranking dos produtos piratas mais consumidos (lembrados por 62% dos consumidores), seguidos por CDs (56%), roupas (14%), calçados, bolsas ou tênis (10%), brinquedos (10%), óculos (8%), equipamentos eletrônicos (7%) e relógios (6%), entre outros. A pesquisa foi realizada com 1.200 entrevistados em 72 municípios brasileiros, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Vitória, Florianópolis, Salvador, Recife. A série histórica do levantamento teve início no ano de 2006