A aprovação da Lei de Improbidade Administrativa já deveria ter sido modernizada e a natureza das mudanças revelou a sobreposição dos interesses dos parlamentares, muitos dos quais envolvidos em ações de improbidade – como o próprio Lira –, do que o aprimoramento necessário da lei tendo sempre como norte o interesse público. A proposta de reforma política em tramitação na Casa está igualmente descolada dos interesses da sociedade. No balaio há claros retrocessos, como a volta do financiamento de campanhas políticas por empresas e a permissão de coligações partidárias em eleições proporcionais, e aberrações como o chamado “distritão”, sistema que enfraquece os partidos – e, consequentemente, o diálogo – e privilegia indivíduos. Agora, os deputados aprovaram um projeto que abranda a Lei da Ficha Limpa, uma grande conquista da sociedade brasileira. (Foto reprodução Internet)