Uma das mulheres de negócios mais poderosa do Brasil, Sônia Hess (foto), presidente da Camisaria Dudalina e do LIDE MULHER, é sinônimo de garra, liderança e sucesso no universo corporativo brasileiro. Responsável pelo crescimento de uma das marcas mais famosas e desejadas, a executiva prova que os cargos não só podem ser liderados por mulheres como também este é um fato que tem aumentado no Brasil e no mundo. E no LIDE MULHER esta tem sido uma das bandeiras da executiva. Seguindo a tendência mundial, o número de mulheres ocupando o posto de Chief Executive Officer (CEO) no Brasil cresceu consideravelmente. Segundo estudo divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) há uma ligação entre a liderança feminina e o bom desempenho de uma companhia. O estudo, feito em 108 países, mostra que, em 80, houve crescimento significativo da liderança feminina nas empresas. Em 34 países, o crescimento foi superior a 7%. Porém, esse crescimento ocorreu principalmente nas posições intermediárias de chefia. A quase totalidade das empresas no mundo continua sendo presidida por homens. Homens e mulheres têm direitos iguais no mercado de trabalho, mas, na prática, diversas pesquisas afirmam o contrário.
Apesar da força, o salário ainda é menor
No mundo, a defasagem dos salários femininos em relação aos masculinos é de 22,9%. No Brasil, a diferença média é ainda maior, 27%, segundo dados de 2014 da Organização Internacional do Trabalho, agência das Nações Unidas, que tem por objetivo promover oportunidades de trabalho igualmente produtivas para homens e mulheres. “A falta de experiência operacional prejudica as chances das mulheres almejarem postos de alto escalão. A maioria está no cargo errado se deseja ser um CEO, por exemplo. Neste sentido, o LIDE MULHER busca colaborar para aceleração do desenvolvimento de mulheres para altos cargos de liderança”, explica Sônia. “Por meio de seminários e workshops interativos, conseguimos reunir as executivas, estimulando o networking, a troca de informações e de experiências”, conta.
