Embora não tenham concedido entrevistas, os auxiliares de Pimentel não disfarçavam a preocupação com a possibilidade de não haver recursos para pagar ao funcionalismo o mês de dezembro na próxima quinta-feira, quinto dia útil do mês de janeiro. Segundo informações do secretário de Planejamento, Helvécio Magalhães (foto), em conversas na solenidade de posse do novo governo, na quinta-feira, apenas R$ 700 milhões estariam disponíveis no caixa do Estado, praticamente um terço da folha salarial de R$ 2 bilhões do funcionalismo estadual. A preocupação do novo secretário abre a primeira polêmica entre o novo e o antigo governo. É que em sua última entrevista como governador, Alberto Pinto Coelho afirmou a existência de recursos no caixa estadual suficientes para pagar os salários, mesmo admitindo que a situação financeira de Minas é difícil. Ao funcionalismo só resta esperar.