O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) apresentou ao Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural proposta de tombamento do Acervo do Museu de Artes e Ofícios, instalado na antiga Estação Ferroviária de Belo Horizonte. A sugestão de inscrição no livro do tombo decorreu da preocupação em legitimar os modos de fazer e viver do homem comum e de toda sociedade brasileira. O historiador Adler Homero de Castro pontua que “os instrumentos podem ser considerados documentos históricos, exemplares de fazeres, técnica, arte e ofícios de grande importância nacional”. Os mais de 2,1 mil bens móveis que compõem o acervo do Museu de Artes e Ofícios, originados da coleção de Flávio e Ângela Gutierrez (foto) e doados inicialmente ao IPHAN, agora sob responsabilidade do IBRAM, estão organizados em sub coleções temáticas, como Jardim das Energias e variados ofícios: dos ambulantes, da cerâmica, da cozinha, da madeira, da mineração, da terra, da lapidação, do couro, do fio e do tecido, do fogo, do transporte e da proteção do viajante.