Segundo o pesquisador, o estudo pode subsidiar também o MP, associações e movimentos sociais que tratam dessas questões, e caminhar para casos de sucesso, que seriam acordos entre mineradoras e comunidades afetadas para que a atividade seja sustentável ou controlável. Nesse sentido, ele destacou o acordo firmado entre a empresa Alcoa e a população ribeirinha do município paraense de Juruti, após intenso conflito. A mineradora investiu US$ 1 bilhão no empreendimento e em contrapartida para os moradores somou US$ 40 milhões, sob a forma de escolas, hospital e ações de empreendedorismo, que criaram uma economia local que gera renda e emprego na própria região. Procurado para comentar o estudo, o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), representante das empresas e instituições que atuam no setor, está em recesso até o dia 4 de janeiro próximo. Informações da Agência Brasil.