No Ceará, segundo André Montenegro, presidente do Sinduscon-CE, houve demissões no mês passado em decorrência dos atrasos. “As empresas que atuam no programa são pequenas e têm pouco capital de giro. Funciona assim: elas investem os recursos próprios e avançam as fases da obra em busca do pagamento. Se o governo não paga, fica difícil dar sequência por falta de dinheiro”, explica Montenegro. “A meta das construtoras em 2015 é saber qual a regra o governo vai usar para fazer os pagamentos, pois o acordo anterior não está sendo cumprido e o Ministério das Cidades sabe que os pagamentos não estão em dia. Dezembro está atrasado”, diz Montenegro (foto).