Ave endêmica do Pantanal Mato-grossense, cujo risco de extinção foi muito propalado na década de 1980, a arara-azul deixa o cadastro de espécies animais que podem desaparecer do território nacional. O Projeto Arara Azul e a Fundação Toyota do Brasil divulgam, em documento elaborado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e apresentado pelo Ministério do Meio Ambiente, que, depois de 25 anos de trabalho, conseguiram afastar a ameaça de extermínio. Além do aumento da população de aves, já que eram contabilizadas 1,5 mil araras-azuis na década de 1980 e hoje são cerca de 5 mil, o ICMBio informa que atualmente já são encontrados indivíduos em locais onde não eram mais vistos e se consegue proteger com mais eficiência o hábitat da espécie. Desenvolvido principalmente no Mato Grosso do Sul, mas tanto no Mato Grosso, o Projeto Arara Azul vem monitorando em torno de 3 mil aves, que vivem em 559 ninhos, localizados em 57 propriedades rurais dos dois estados.