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Bebendo o ar da Amazônia II

Paulo César de Oliveira
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Instalados em uma casa com perfil de sede de startup na cidade de São Paulo, os quatro empresários mantêm um parque fabril de 1,75 milhão de metros quadrados às margens do Rio Negro, na Amazônia. É lá, no espaço concedido por 30 anos pela prefeitura de Barcelos, que eles instalaram duas máquinas que se parecem com grandes geradores de eletricidade, e que serão responsáveis por condensar a umidade do ar da floresta, fazendo a água passar por filtros e equipamentos de mineralização. O processo é similar ao do aparelho de ar-condicionado, que desumidifica o ar e, em seguida, devolve o ar refrigerado, eliminando a água. Nesse caso, como o objetivo não é a climatização do ambiente, e sim gerar água potável, todo o potencial da máquina está voltado para o desempenho de condensação e posteriores filtragem, mineralização e engarrafamento.

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