Nas investigações o Ministério Público não conseguiu detalhar como a propina recolhida da Petrobras chegava às contas do ex-diretor Nestor Cerveró, mas afirma que “não há dúvida de que ele efetivamente agiu de modo combinado com Fernando Soares por ocasião da solicitação da vantagem indevida, pois a adesão de Nestor Cerveró à empreitada criminosa foi fundamental para que as próprias reuniões entre os denunciados ocorressem, bem como para que houvesse a aprovação do projeto do navio-sonda [da Samsung] e a própria transferência das vantagens indevidas a Fernando Soares”. Na peça de acusação apresentada à Justiça, Nestor Cerveró foi denunciado duas vezes por corrupção passiva e 64 vezes por lavagem de dinheiro; Fernando Baiano, duas vezes por corrupção passiva e 64 vezes por lavagem; Julio Camargo, duas vezes por corrupção ativa, 64 vezes por lavagem e sete por crimes financeiros; e Alberto Youssef (foto) foi denunciado dezessete vezes por lavagem de dinheiro. Informações são da revista Veja.