Ele afirmou ainda que o câncer requer ações conjuntas, como foi proposto em Davos, pelo presidente do Fórum Mundial de Oncologia, Franco Cavalli (foto). Segundo o especialista do Inca, o que encarece o controle do câncer são as atividades de prevenção, diagnóstico precoce e cuidados paliativos. Lembrou que o Brasil tem sido reconhecido internacionalmente pela prevenção de câncer. Citou o exemplo do Programa de Controle do Tabagismo, que gera redução da mortalidade de câncer de pulmão. “As atividades de prevenção são o que se denomina de custo-efetivo. Ou seja, quanto mais você puder prevenir, menor custo terá”, informou. Santini destacou a existência de um conjunto de casos de câncer que, independente da prevenção, ocorrerão, com tratamentos cada vez mais caros. “Por isso, é importante que haja investimentos em pesquisas, de modo a implementar novos tratamentos e medicamentos”. Na avaliação do diretor-geral do Inca, o desafio do câncer é global, não só no sentido da abrangência mundial da doença, mas de sua abordagem. “Ela exige investimentos em diversos segmentos. A possibilidade de tratar câncer aumentou muito, mas o custo desse tratamento é muito elevado”, concluiu.