O discurso encerra uma cruzada de quatro dias, em que o ministro percorreu todas as salas de encontros bilaterais do Fórum Econômico com apenas um objetivo em mente: fazer o mercado internacional acreditar que o Brasil do protecionismo e do descontrole fiscal não existe mais. A estratégia previu ainda conversas com a imprensa internacional. A eficácia de tal empreitada ainda não pode ser medida com clareza, mas o ministro investiu horas tentando. A agenda pró-mercado está alinhada com o que os grandes empresários que frequentam o Fórum de Davos pensam. Mas está bem longe do que o PT e a própria presidente Dilma previam alguns meses atrás, às vésperas das eleições.