Apesar do alarde, o impacto dos deepfakes em eleições tem sido limitado. Dados da Meta mostram que menos de 1% do conteúdo rotulado como “desinformação eleitoral” em plataformas como WhatsApp, Facebook, Instagram e Threads envolveu inteligência artificial. Deepfakes, que manipulam rostos e vozes de políticos, não superaram o alcance de teorias da conspiração e compartilhamentos orgânicos, considerados ameaças mais graves.
Para conter abusos, a Meta bloqueou cerca de 600 mil pedidos de criação de imagens por AI envolvendo candidatos. A complexidade do desafio aumenta com quase metade da população mundial em países que tiveram eleições gerais este ano. Além disso, 1 em cada 4 pessoas já foi vítima de golpes com deepfakes. A empresa também identificou 20 operações clandestinas, muitas apoiadas por Rússia e Irã, visando influenciar eleitores americanos.