Durante uma reunião tensa na qual expôs sem papas na língua a sua visão sobre a pandemia do coronavírus, o Ministro Mandetta perguntou aos presentes (Bolsonaro e demais ministros que ali se encontravam): “estamos preparados para o pior cenário, com caminhões do Exército transportando corpos pelas ruas, com transmissão ao vivo pela internet?”. Ao pedir a Bolsonaro para não menosprezar a gravidade da situação com declarações inadequadas, emendou com um apelo ao presidente para criar um ambiente favorável para um pacto entre União, Estados e Municípios, com a participação do setor privado, em ações conjuntas e coordenadas, tendo como motivação critérios técnicos e científicos. Aí está a origem do sentimento de Bolsonaro ao externar que o seu ministro não tem humildade. Pelo que foi exposto, Mandetta não tem é subserviência e, por isso mesmo, agiganta-se aos olhos do Brasil. Está claro que o ministro Mandetta, tão-somente, dirige seu esforço para ajustar o tom com o presidente, o ministro da Economia, Paulo Guedes, governadores e prefeitos.
Chá de camomila
Em resposta às provocações do presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (foto), disse que para continuar firme e focado no trabalho tem tomado muito chá: “Tô tomando bastante chá de camomila. Tomem também.”