A partir desta segunda-feira, 29, Edson Fachin assume a presidência do STF com a promessa de redirecionar a pauta da Corte. Após oito anos ligado à Lava Jato, o ministro deixará a relatoria dos mais de cem processos remanescentes da operação Lava Jato e pretende concentrar sua gestão em temas de impacto social, como a “uberização” das relações de trabalho, a superlotação carcerária e a proteção dos povos indígenas. Também seguirão sob sua relatoria processos como os que discutem a abrangência da Lei Maria da Penha e a liberdade religiosa em presídios. Ao lado do vice-presidente Alexandre de Moraes(foto/reprodução internet), Fachin ficará no comando do STF até 2027. A expectativa é que sua gestão marque uma guinada na agenda do tribunal, priorizando direitos coletivos e estruturais em detrimento de disputas políticas.