O coronel da reserva Flávio Peregrino(foto/reprodução internet) também foi alvo de um mandado de busca e apreensão em sua residência, em Brasília, no âmbito da operação da Polícia Federal deste sábado, que resultou na prisão do general Walter Braga Netto, no Rio de Janeiro. Peregrino, que atuou como assessor do ex-ministro e ocupava cargo no PL, é citado em investigação que apura tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Documentos apreendidos pela PF indicam seu possível envolvimento em um plano para acessar informações da delação do tenente-coronel Mauro Cid.
Um manuscrito chamado “Operação 142”, com detalhes de uma estratégia de ruptura institucional, foi encontrado em posse do coronel. A PF descreve Peregrino como figura-chave no esquema, semelhante ao papel de Mauro Cid em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Mas ao contrário de Braga Netto, o coronel não foi indiciado no relatório final da PF sobre a tentativa de golpe de estado e, até o momento, não foi detido.