Entidades ligadas aos municípios estão apreensivas em relação aos recursos para o pagamento do piso salarial da enfermagem, aprovado no Congresso Nacional. O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski (foto), argumenta que as propostas trazem “recursos provisórios para uma despesa permanente” e não resolvem de fato o problema. A lei que estabeleceu o piso da enfermagem está suspensa por determinação do Supremo Tribunal Federal até que seja apresenta uma fonte de custeio para os reajustes da categoria.
Mais profissões na fila
Além da enfermagem, o Congresso vira atalho para proposituras de pisos salariais e acumula pedidos de 156 profissões. Esses tipos de decisões políticas ignoram as realidades regionais do país e não apontam as fontes de custeio para pagamento. Essa procura pelo Legislativo dribla acordos coletivos e se intensificou nos últimos quatro anos. (Foto reprodução internet)