Para fugir das novas alíquotas de importação de veículos elétricos que passam a vigorar em julho deste ano, a chinesa BYD trouxe para o Brasil um lote com cerca de 5,5 mil veículos. Em abril a montadora já tinha feito um desembarque semelhante. Tal atitude irritou a Anfávea, a representantes das montadoras instaladas no Brasil, que acusa a BYD de comercializar carros com preços agressivos. Com essa carga gigante, a montadora conseguiu montar estoque e nacionalizar automóveis antes do aumento no imposto evitando, assim, o repasse do custo ao consumidor final e obtendo grande vantagem competitiva antes de iniciar a produção local de veículos em Camaçari (BA), com previsão para começar ainda em 2025. O presidente da Anfavea, Igor Calvet (foto/reprodução internet), quer que o presidente Lula antecipe a alíquota de 35% para todos os carros elétricos e híbridos importados.