*Gleisi Hoffmann (foto), a senadora que preside o PT nacional, sustentava, até sábado, um discurso de que impedir Lula de disputar a eleição de 2018 será um atentado à democracia. Em Ouro Preto, nas comemorações do Dia da Inconfidência, onde esteve para participar de atos em favor da liberdade do ex-presidente, ela acabou revelando os motivos reais da insistência do partido em ter Lula como candidato. Segundo Gleisi, o PT vai manter a candidatura do ex presidente de qualquer maneira e, caso ele seja eleito, vai tentar, por todas as vias possíveis, assegurar sua posse pois o partido não tem outro nome com liderança e viabilidade eleitoral para lançar. Por isso não tem “plano B”. Se tivesse, quem sabe, já teria desistido de Lula.
*O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, anunciou nesse domingo a revogação da reforma previdenciária. O país se tornou palco de uma violenta onda de protestos, com dezenas de mortos. Em um encontro com empresários, Ortega disse que o Instituto Nicaraguense de Seguro Social (INSS) decidiu revogar a reforma que pretendia aumentar as contribuições dos trabalhadores e patronais para dar estabilidade financeira ao sistema de pensões. Desde quarta-feira, acontecem em Nicarágua protestos contra a elevação das contribuições pagas ao INSS. Os manifestantes rejeitam a elevação no valor das contribuições à Previdência, introduzido na reforma decretada pelo governo do presidente Daniel Ortega, atendendo à recomendação do Fundo Monetário Internacional (FMI). A estimativa é de 27 mortos nos protestos. E se a moda pega?
*O relator de proposta de emenda à Constituição que deixa claro no texto constitucional a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, deputado Rubens Bueno (PPS-PR), encaminhou um plano de trabalho ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), deputado Daniel Vilela (PMDB-GO). O objetivo é apresentar o relatório já no mês que vem. De acordo com o plano apresentado por Bueno, ainda neste mês a comissão realizará audiências públicas com juristas e representantes da sociedade civil, e uma mesa redonda para debater dados do Poder Judiciário acerca da confirmação ou revisão de sentenças penais condenatórias. O plano de trabalho prevê ainda a apresentação do relatório em maio. Segundo Rubens Bueno, o tema tratado pela proposta “é de extrema importância para o amadurecimento da democracia brasileira e a credibilidade das instituições no país.”