* A Câmara dos Deputados aprovou ontem (28) requerimento prorrogando por mais 60 dias os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. O requerimento foi aprovado simbolicamente pelo plenário da Câmara. Inicialmente, os trabalhos da comissão deveriam encerrar nos primeiros dias de junho, mas com a prorrogação o encerramento passa para o inicio de agosto. O requerimento para a prorrogação dos trabalhos da CPI foi apresentado ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pelo presidente da CPI, deputado Hugo Motta (foto), PMDB-PB, com a justificativa de que a comissão precisa de mais tempo para concluir seus trabalhos de investigação.
* Uma outra CPI deve começar a funcionar na Câmara. Deputados de diferentes partidos assinaram requerimento do deputado João Derly (PCdoB-RS) para a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) de investigação e apuração de denúncias sobre o esquema de corrupção na Federação Internacional de Futebol (Fifa) e prisão de sete dirigentes da entidade esportiva, acusados de crimes como fraude, suborno e formação de quadrilha. Já denominada de CPI da Máfia do Futebol, o requerimento conta com 200 assinaturas de parlamentares. O requerimento para a criação da CPI tem como primeiro autor o deputado João Derly (PCdoB-RS). Na justificativa do requerimento, o deputado João Derly diz que um dos presos na operação é o brasileiro José Maria Marim, vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, apontado como tendo sido favorecido por suborno em diversas situações, envolvendo inclusive acordos dos direitos da Copa do Brasil, entre outros.
* Só pode ser medo, mas muito medo de avião do empresário Leo Pinheiro, da OAS, suspeito de participar do esquema de propina e lavagem de dinheiro da Petrobras. Ele saiu de carro de São Paulo, no último dia 26, pernoitou em Uberlândia e seguiu rumo a Brasília ontem, onde deve depor na CPI da Petrobras. Todo o trajeto detalhado do empresário foi passado via ofício à Justiça e revelado pelo jornal “Folha de S. Paulo”. O empreiteiro precisou dar detalhes da viagem ao Judiciário pelo fato de ainda cumprir prisão domiciliar. Detenção que foi decretada pelo Supremo Tribunal Federal na semana passada.
* Leonardo Silva Nunes, doutor e mestre em Direito pela UFMG, lança neste sábado (30), a partir das 9h, na Livraria D´Plácido, o livro: Mandado de Segurança Coletivo: tutela de direitos difusos e legitimidade ativa expansiva.