* O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu ontem (7) suspender a acareação do ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco (foto) na CPI da Petrobras, marcada para hoje. A defesa de Barusco pediu ao STF o adiamento, por motivo de saúde. Barusco havia anunciado não ter condições físicas de comparecer à sessão. A defesa dele alegou que, ultimamente, ele passou a sentir fortes dores e formigamentos nos membros inferiores, consequência de um câncer ósseo. Apesar de pedir o adiamento, Barusco assumiu o compromisso de ir em uma data posterior. Ao suspender o depoimento de Barusco, o ministro levou em conta o laudo médico apresentado pela defesa do ex-gerente. “Não posso desconhecer as informações contidas no relatório médico produzido pelos impetrantes e que contém a descrição das gravíssimas condições de saúde que efetivamente afligem o ora paciente, que sofre de câncer ósseo, que constitui doença raríssima”, justificou Mello. A acareação seria com o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto que, por sua vez, já havia pedido ao Supremo o direito de permanecer em silêncio na CPI.
* O presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Antônio Gustavo Rodrigues, informou ontem (7) que a instituição produziu 267 relatórios sobre a Operação Lava Jato para a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF). Esses relatórios citam 27.579 pessoas físicas e jurídicas em movimentações financeiras que totalizaram R$ 51,9 bilhões.
* Joaquim Levy não foi para a Rússia na comitiva da presidente Dilma. Ele preferiu ficar no Brasil para “pauta legislativa” e encaminhar negociações sobre reforma do ICMS.
* De férias em Miami, o presidente da OAB-MG Luís Cláudio Chaves, aproveita para descansar antes de começar para a maratona das eleições nacionais da OAB. Ele vai se candidatar a vice-presidência na chapa com Cláudio Lamachia.
