*Em depoimento perante a Polícia Federal, o doleiro Alberto Youssef (foto) disse que o PP, o PT e o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque receberam dinheiro de um dos investigados na Operação Lava Jato. As declarações, prestadas em outubro do ano passado, foram divulgadas após decisão do juiz federal Sergio Moro de retirar o sigilo dos depoimentos dados em acordo de delação premiada. Permanecem sob sigilo as partes dos depoimentos que envolvem autoridades protegidas por foro privilegiado. Pela Constituição Federal, deputados federais, senadores e ministros de Estado devem ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF); governadores, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ); e prefeitos, pelos tribunais de Justiça. No depoimento do doleiro quem aparece como operador pelo PT é José Dirceu. Ele teria recebido dinheiro vivo.
*O Brasil ficou na 99ª posição no ranking de liberdade de imprensa divulgado ontem pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), com a análise das condições de trabalho para a imprensa em 180 países. A colocação representa um ganho de 12 posições em relação à 111ª posição que o país ocupou no ranking de 2013, No relatório , a RSF comenta que o Brasil perdeu o título de país mais mortífero do Ocidente para jornalistas, assumido atualmente pelo México, que ocupa a 148ª posição no ranking geral de liberdade de imprensa. No ano passado, dois jornalistas foram assassinados no Brasil por motivos diretamente relacionados ao seu trabalho, enquanto três foram mortos no território mexicano.
* Considerada a dama das artes plásticas, Tomie Ohtake morreu ontem, aos 101 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internada na UTI. Apesar de ter nascido em Kioto, no Japão, em 1913, Tomie chegou ao Brasil em 1936. De acordo com o instituto Tomie Ohtake, 27 obras públicas de autoria da artista fazem parte da paisagem urbana de algumas cidades brasileiras. O curioso é que a artista começou a pintar somente aos 40 anos.
*Entre as obras de arte apreendidas na última etapa da Lava-Jato, que foram levadas para o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, há cinco gravuras de Salvador Dalí, além de obras de Vik Muniz, Cícero Dias e Amílcar de Castro.Estima-se que a coleção valha cerca de R$ 20 milhões.
*O engenheiro civil Gilson Queiroz foi homologado pelo plenário como o vice-presidente do Crea-Minas para 2015. Os demais membros da diretoria, presidida por Jobson Andrade, já haviam sido empossados em janeiro.