Um dos executivos suspeitos de colaborar para um esquema de propina em obras da Petrobras aceitou fazer um acordo de delação premiada com o Ministério Público para revelar o que sabe para os procuradores que investigam o caso. O executivo é Júlio Camargo, que trabalha na empresa Toyo Setal, investigada por supostamente combinar preços e dividir obras da estatal. O executivo foi citado como beneficiário do cartel, em que empresas pagavam suborno para conseguir contratos. A intenção é reduzir a pena, caso ela venha a ser condenado no caso. A acusação foi feita pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, em depoimento não sigiloso à Justiça Federal, no início deste mês.