Em outra decisão, Gonzaga negou pedido de direito de resposta solicitado pela coligação de Dilma contra reportagem veiculada no jornal “O Estado de S.Paulo” sobre a influência do PT nos Correios de Minas Gerais que supostamente teriam beneficiado a petista. Segundo a coligação da presidente, a matéria apresenta “conteúdo difamatório e sabidamente inverídico, incompatível com a realidade dos fatos”. Isto porque sustentavam que o jornal teria acrescentado o advérbio “só” nas declarações do deputado estadual mineiro Durval Ângelo (foto), do PT, que, em reunião com dirigentes dos Correios em Minas Gerais, teria afirmado que “a presidente Dilma Rousseff só chegou a 40% das intenções de voto no Estado porque tem dedo forte dos petistas dos Correios”. O ministro, contudo, observou que não ficou comprovada a suposta inclusão do advérbio “só” na fala do deputado. “Não há nos autos a mídia contendo a gravação do discurso, de forma a possibilitar a comprovação do alegado”, avaliou o relator.