Quanto à atividade, as projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto continuaram a cair, de 0,20% para 0,19% neste ano, e de 0,80% para 0,77% em 2015. Na sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB do terceiro trimestre cresceu apenas 0,1% sobre o segundo. Embora o resultado tenha encerrado a chamada recessão técnica (dois trimestres seguidos de queda) e tenha mostrado uma composição um pouco melhor, com reação da indústria e dos investimentos, não foi considerado uma recuperação da economia. A dinâmica mais favorável não deve continuar no último trimestre, nem antecipa um cenário de retomada consistente para 2015, segundo economistas consultados pelo jornal Valor Econômico. Ainda no Focus, a estimativa para a produção industrial deste ano foi revisada de queda de 2,30% para recuo de 2,26%, mas a de 2015 cedeu de alta de 1,30% para avanço de 1,13%. Nas estimativas para o setor externo, houve queda na projeção para o saldo da balança comercial neste ano, de US$ 100 milhões para zero, e de 2015, de US$ 6,50 bilhões para US$ 6,31 bilhões. O déficit em conta corrente no ano que vem passou de US$ 77 bilhões para US$ 78 bilhões, enquanto o de 2014 seguiu em US$ 83 bilhões.