Segundo o HSBC, o segmento de bens de capital foi o que teve a pior performance. Os outros são bens finais e intermediários. “A indústria ajustou sua produção ao estado deprimido do mercado e às influências negativas do período eleitoral. A forte redução na produção de bens de capital mais que compensou a modesta expansão em outros setores”, diz o relatório do banco. As novas encomendas tiveram a maior queda em 15 meses e os pedidos do exterior recuaram pelo segundo mês. Os estoques de bens finais, contudo, se mantiveram estáveis. A pesquisa do HSBC também mostrou que o nível de emprego na indústria brasileira caiu pelo terceiro mês consecutivo, em especial no segmento de bens intermediários. “A queda do PMI foi generalizada, atingiu quase todos os subíndices, com aquele relativo à produção especialmente fraco. Isso sugere outro trimestre desafiador para a indústria”, afirmou André Loes (foto), economista-chefe do HSBC no Brasil, em nota.