A procuradoria tem conduzido as investigações da Operação Lava Jato com a constituição de uma “força-tarefa” atuante no Paraná, onde se concentra a apuração do caso, conduzido pelo juiz Sérgio Moro(foto). Janot foi responsável pela criação do grupo de procuradores e é o competente para pedir ao Supremo Tribunal Federal a abertura de ação penal nos casos em que há envolvimento de autoridades ou parlamentares com foro privilegiado. “Nem bem se encerrou a ação penal 470 (mensalão), revela-se ao país outro grande esquema de corrupção em investigação profunda”, disse Janot, em referência à Lava Jato. O PGR garantiu que a “resposta aos que assaltaram a Petrobras será firme” dentro e fora do País e disse que caberá aos procuradores que atuam na primeira instância do Judiciário propor ações penais e de improbidade “contra todos aqueles que roubaram o orgulho dos brasileiros pela sua companhia”. A ele próprio, disse, cabe apoiar a atuação dos colegas e apresentar ação penal contra os detentores de foro especial. “Ninguém se beneficiará de ajustes espúrios, podem ter a certeza”, disse.