Com a renúncia da presidente da Petrobras, Graça Foster, e de mais cinco diretores da megaestatal, o Conselho de Administração da companhia anuncia para amanhã a escolha dos novos executivos que vão passar a administrar a maior empresa do país em seu pior momento, por causa das denúncias de corrupção levantadas pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Por outro lado, o corajoso – ou a corajosa – executivo (a) que assumir a presidência da Petrobras a partir de agora, poderá se transformar em verdadeiro herói, se sob seu comando a empresa conseguir reverter o quadro de desconfiança que a cerca no mercado financeiro nacional e internacional. Entre os nomes cotados para o lugar de Graça Foster especula-se, por exemplo, o ex-diretor da companhia Rodolfo Landim, considerado um técnico competente e com excelente trânsito internacional. A lista tem ainda Roger Agnelli, que presidiu a Vale, e Murilo Ferreira (foto), atual presidente da mineradora. Há especulações também em torno de nomes como o do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles e o da ex-secretária Municipal da Fazenda do Rio de Janeiro Eduarda La Rocque, que teria o aval do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
