Após uma breve recuperação com a aprovação do pacote fiscal, o dólar americano voltou a subir. Em resposta a essa volatilidade, o Banco Central anunciou um novo leilão à vista, no qual irá intervir com até US$ 3 bilhões na próxima quinta-feira. Desde o dia 12 de dezembro, a instituição já injetou US$ 27,76 bilhões no mercado para tentar estabilizar a moeda. No entanto, com uma alta acumulada de mais de 20% ao longo do ano e as expectativas de pressão contínua em 2024, os economistas preveem que o câmbio seguirá sob forte influência. Fatores adicionais incluem a incerteza fiscal decorrente do pacote de cortes de gastos, que perdeu força no Congresso, e a liquidez reduzida no final do ano, que amplifica a volatilidade nas negociações. Além disso, a postura cautelosa do Federal Reserve em relação à taxa de juros pode agravar ainda mais o cenário cambial. A combinação desses elementos sugere que a moeda americana permanecerá em um patamar elevado no curto prazo.