Já na visão dos refugiados, que não têm necessariamente como prioridade um novo lar com melhores condições de vida, mas sim um local que dê capacidade de garantir segurança, Abrão observou que a percepção também é de que o Brasil é um país que tem tido cada vez mais capacidade de garantir proteção e de respeitar os direitos humanos. Como a lógica do atual Estatuto do Estrangeiro é restritiva de entrada no país, Paulo Abrão reconheceu que não havia uma rede de atendimento a esses migrantes e refugiados, pessoas que geralmente são atendidas por organizações não-governamentais. Ainda segundo o secretário nacional de Justiça, estão sendo estabelecidas parcerias com os estados mais atingidos, como Acre e São Paulo, para a construção de centros de atendimento.