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Petrobras no centro do inquérito

Paulo César de Oliveira
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A Operação Lava Jato, deflagrada pela PF, em março deste ano, investiga um esquema de lavagem de dinheiro que pode ter movimentado mais de R$ 10 bilhões ilegalmente. A quadrilha, conforme o MPF, era chefiada pelo doleiro Alberto Youssef. A investigação também focou a Petrobras porque, de acordo com a Polícia Federal, o ex-diretor de abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa (foto), intermediou contratos fraudulentos de empresas de fachada gerenciadas pelo doleiro. Youssef e o ex-diretor da Petrobras fizeram acordos de delação premiada com o MPF, com o objetivo de reduzir as eventuais penas que podem ser imputadas a eles. Nos acordos, ambos se comprometeram a dizer tudo o que sabem do esquema em troca dos benefícios. Assim que terminou os depoimentos da delação, Paulo Roberto Costa foi liberado da sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde estava preso e levado para a casa dele, no Rio de Janeiro, onde cumpre prisão domiciliar. O doleiro continua na sede da PF desde março deste ano. Com a entrega das alegações finais, o juiz poderá definir o caso e as possíveis penas contra os acusados. No caso do processo de desvios na Petrobras, além do doleiro e do ex-diretor, outras sete pessoas são acusadas de participar das negociações fraudulentas. Ainda não há prazo para que a sentença seja proferida. Independentemente do resultado, as partes poderão recorrer do que for decidido.

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