A Polícia Federal não desistiu de investigar o senador Zezé Perrella (PMDB-MG). Pelo contrário, os policiais querem saber mais sobre a espingarda de cano duplo, calibre 20, encontrada na casa do senador mineiro, durante a Operação Patmos, sem o registro necessário. O caso foi enviado à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para que ela se manifeste sobre um pedido da PF para abertura de inquérito contra o parlamentar por porte ilegal de arma. Na época da apreensão, Perrella (foto) falou aos policiais que a arma foi adquirida por seu motorista, Bráulio, e era usada para fins “ornamentais”, no caso enfeitar uma parede onde está instalada a churrasqueira da casa. Bráulio disse aos federais que a comprou em Serro, Minas Gerais, de um familiar e pagou R$ 400. O motorista acrescentou que nunca foi usada. A PF submeteu a arma à perícia e constatou que ela está em condições de uso.