Depois de se reunir com a presidente Dilma Rousseff e com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, no Palácio do Planalto, em Brasília, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (foto), voltou a afirmar que o estado corre o risco de enfrentar um “racionamento de água severo”, dentro de três meses, “se não chover, se o consumo não cair e a vazão não aumentar, se não conseguirmos mais captação, vamos ter que racionar severamente”, alertou. No entanto, Pimentel admitiu a expectativa de que as medidas já anunciadas por ele e por sua equipe possam ajudar a evitar o racionamento. Uma delas é a meta de economizar 30% de água na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Outra, é sobretaxar quem consumir mais água do que no ano passado. Há ainda a previsão da obra de transposição do Rio Paraopeba para o Rio Manso, que abastece a capital mineira, prevista para ficar pronta em novembro e orçada em menos de R$ 1 bilhão. “Vai chover um pouco, podemos aumentar a captação mesmo sem essa obra e o consumo vai cair. Colocamos essa meta de 30%, que é uma meta factível e que nos permite vislumbrar atravessar o ano sem medidas drásticas, mas, se isso não acontecer, vamos para o rodízio e para o racionamento”, admitiu o governador.