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Poder do presidente da Câmara é que assusta o governo

Paulo César de Oliveira
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Um dos mais hábeis negociadores políticos em atividade do Congresso Nacional, Cunha está no quarto mandato e liderou até a véspera a poderosa bancada do PMDB. Com ótimo trânsito no chamado “baixo clero” da Casa – deputados sem grande expressão -, ele capitaneou uma série de rebeliões na base governista durante o primeiro mandato dada a capacidade de aglutinar forças independentemente da coloração partidária. Não é exagero afirmar que nenhum projeto relevante foi aprovado no primeiro mandato de Dilma sem que ele estivesse na mesa de negociação. Agora, só seu cacife cresce ainda mais. E por que o cargo de presidente da Câmara é tão relevante neste momento? A partir desta segunda-feira, será Eduardo Cunha quem terá a prerrogativa de pautar os projetos que serão votados na Casa num ano em que o governo precisará desesperadamente aprovar, por exemplo, o pacote de medidas econômicas. Também será ele quem poderá acelerar ou barrar textos que tratam das reformas política ou fiscal, chancelar a abertura de CPIs e até a instauração de processos de cassação de mandatos. Num cenário extremo, será ele o articulador – ou não – de um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Com a revista Veja.

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