A redução das exportações em ritmo maior que as importações também foi o principal fator responsável pelo crescimento do déficit da balança comercial em 2014. De janeiro a novembro, as importações somaram US$ 211,832 bilhões – queda de 3,9%, pela média diária, em relação ao mesmo intervalo de 2013. As exportações, no entanto, somaram US$ 207,611 bilhões – queda de 5,7%, também pela média diária. De acordo com o ministério, três fatores contribuíram para a queda das exportações em 2014. O primeiro foi a queda do preço das commodities (bens primários com cotação no mercado internacional). Os principais produtos afetados no ano foram o milho em grão, cujo valor exportado caiu 42,1% em 2014, e minério de ferro, com queda de 18,3%. O segundo fator foi a crise econômica da Argentina, que derrubou a venda de produtos manufaturados, principalmente automóveis. As exportações de veículos caíram 40,5% de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período de 2013. O terceiro fator é a conta petróleo. Por causa do aumento do consumo interno de combustíveis e da redução programada da produção doméstica de petróleo, o país passou a importar petróleo e derivados mais do que exporta.