Segundo o economista, o alto percentual é devido a fatores como postos de trabalho frágeis e contratos firmados por prazos curtos para atender a uma demanda de produção. Conforme Ganz, investir em formação profissional e propiciar um crescimento da economia que agregue valor aos produtos e serviços brasileiros são caminhos para reduzir esse índice. Embora a maior parcela de desligamentos parta de decisão patronal, o desligamento a pedido do trabalhador foi o motivo de rescisão que mais cresceu na última década, em razão do aquecimento do mercado de trabalho. O estudo mostra que predomina no país o emprego de curta duração. Entre 2002 e 2013, cerca de 45% dos desligamentos ocorreram com menos de seis meses. Aproximadamente 65% das contratações sequer atingiram um ano completo.