A Receita Federal deve aumentar o rigor na fiscalização de bagagens de turistas e viajantes que chegam ao Brasil. Um novo sistema de monitoramento, que teve investimento de R$ 15 milhões, vai cruzar informações sobre o destino, o tempo de permanência do turista e a frequência com que visita o destino. O intuito é identificar aqueles com maior probabilidade de ligação com atividades ilícitas, como o comércio ilegal de mercadorias. A Receita vai saber a profissão do passageiro, que lugares visitou e quanto tempo passou fora do país. O sistema também estará interligado a um programa de reconhecimento facial. O objetivo da medida é evitar a sonegação de impostos, a lavagem de dinheiro, e o transporte ilegal de valores, medicamentos e drogas. O turista comum, ao contrário, ganhará facilidades em sua chegada, tendo um tratamento ágil, já que a Receita Federal atuará de forma mais precisa, com foco apenas em quem efetivamente apresenta algum indício de ilícito. As aduanas passarão a receber das companhias aéreas, de maneira informatizada, dados sobre os passageiros, como bagagens, destino, duração da viagem e até mesmo localização da poltrona.