Os ajustes promovidos recentemente pelo governo, segundo a presidente, “são necessários para manter o rumo e ampliar oportunidades”, preservando programas de proteção social. Na mensagem, Dilma disse que algumas medidas tomadas têm “caráter corretivo”, como as mudanças no seguro desemprego, abono e auxílio doenças. Os cortes parciais nestes benefícios, segundo a presidente, não são medidas fiscais, mas sim “aperfeiçoamento de políticas sociais”. Ela destacou que, na área fiscal, a primeira medida do governo foi reduzir a meta de superávit primário projeto aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro sob muita crítica da oposição. “Essa meta representa um grande esforço fiscal, mas que a economia pode suportar sem comprometer o crescimento e o emprego”, observou a presidente. Dilma ainda deu destaque ao corte em um terço das despesas discricionárias de todo o Executivo e ao aumento de tributos anunciado no último dia 19 pelo ministro da Fazenda sobre combustíveis, sobre produtos importados e também sobre operações de crédito. A equipe econômica do governo espera arrecadar R$ 20,6 bilhões neste ano com as alterações. “A razão de ser da gestão responsável e consistente da política econômica é estimular o crescimento e dar meios para execução de políticas que melhoram o bem estar”, explicou a presidente.