Fernandes acredita que o estudo poderá servir de subsídio ao Congresso Nacional para a votação do marco mineral brasileiro: “É importante quando se mostram os impactos socioeconômicos da mineração”. O livro levanta questões como empobrecimento, aumento da prostituição e, em alguns casos, trabalho infantil em regiões como Marabá, no Pará, onde crianças e jovens na faixa de 12 a 14 anos são colocados para trabalhar com carvão vegetal para produção de ferro-gusa. Sem falar nos impactos ambientais, com destaque para poluição da água, assoreamento dos rios, desmatamento, erosão, mudança da paisagem do solo e danos à flora e à fauna.