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UM CONTROLE MAIS EFETIVO DAS CESARIANAS

Paulo César de Oliveira
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Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar, 55,6% dos partos realizados no país, em 2012, foram cesarianas. A taxa é consideravelmente mais alta na saúde privada -84,6% na saúde suplementar e cerca de 40% na rede pública. Para o Ministro da Saúde Arthur Chioro (foto), trata-se de uma “epidemia de cesarianas” no setor privado. A recomendação da Organização Mundial da Saúde é para que a taxa de cesárias não ultrapasse 15% dos partos realizados. Na tentativa de reduzir o número de cesarianas realizadas no país, foi lançada proposta de forma que usuárias de planos de saúde poderão solicitar à sua operadora os percentuais de parto normal e cesáreo do médico ou do serviço onde pretende fazer seu parto. Outras duas propostas foram lançadas pela agência: a obrigatoriedade de que o médico do plano de saúde apresente à operadora um partograma (com informações detalhadas sobre o desenvolvimento do parto, como a evolução da dilatação hora a hora), e a distribuição, às gestantes, de um cartão a ser preenchido durante a gravidez e que traz informações sobre os riscos de uma cesariana desnecessária.

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