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Usiminas realiza pagamento integral de notas

Paulo César de Oliveira
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A direção da Usiminas comunicou ontem que concluiu a quitação das notas emitidas, em 2008, por sua subsidiária, Usiminas Comercial, no valor de US$ 400 milhões. Deste total, US$ 220 milhões em notas já haviam sido resgatados pela Usiminas anteriormente. O diretor de Finanças e Relações com Investidores da Usiminas, Ronald Seckelmann (foto), enfatiza que “o pagamento ocorre de maneira integral e dentro do prazo de vencimento dos bonds, demonstrando tanto o empenho quanto a capacidade da Usiminas de honrar os compromissos assumidos. Essa é mais uma etapa fundamental no processo de revitalização da companhia, juntamente com a busca da sustentabilidade dos resultados positivos e o resgate da confiança por parte do mercado”. O pagamento integral das notas foi autorizado pelos credores da companhia em agosto de 2017. Em um acordo inicial, a empresa havia se comprometido a pagar 50% do valor das notas em janeiro de 2018 e renegociar os 50% restantes. Porém, com a melhora dos resultados da empresa nos últimos trimestres, a avaliação foi que o pagamento integral é mais vantajoso.

 

Avaliação do mercado

A revitalização da Usiminas, após um período de crise severa, tem refletido, também, no desempenho das ações da empresa. Segundo levantamento da provedora de informações financeiras Economatica, as ações da Usiminas PNA lideraram as valorizações do Ibovespa – principal índice acionário do país – em 2017, com uma alta acumulada de 121,95%. No mesmo período, o índice teve alta de 26,3%. A nota de risco da siderúrgica foi elevada por duas das principais agências globais de classificação, a Fitch e a Standard and Poors. No caso da Fitch, a nota da Usiminas foi elevada de CCC para B e, na S&P de CCC+ para B-. A elevação do rating (avaliação sobre a capacidade de honrar obrigações financeiras, integralmente e no prazo determinado) mostrou uma melhora significativa no perfil de crédito da companhia. No último balanço divulgado pela companhia, o EBTIDA Ajustado consolidado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa totalizou R$ 453 milhões. No acumulado dos três primeiros trimestres de 2017, o EBTIDA Ajustado Consolidado foi de R$ 1,7 bilhão, contra R$ 426 milhões registrados em igual período de 2016.

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