Caça às bruxas por ativismo digital 

O governo Donald Trump (foto: Jin Lo Scalzo/Agência Minas) negou visto aos ativistas britânicos Imran Ahmed, ex-conselheiro do Partido Trabalhista e atual diretor do Centro de Combate ao Ódio Digital e Clare Melford, CEO do Índice Global de Desinformação, sob a alegação de “ativismo radical”, proibidos ambos de entrar nos Estados Unidos. O país justificou as medidas como uma resposta a pessoas e organizações que têm feito campanha por restrições às empresas de tecnologia americanas, com o secretário de Estado Marco Rubio afirmando que elas pertencem a um “complexo industrial global de censura”. Thierry Breton, ex-chefe da área de tecnologia da Comissão Europeia, também foi alvo das críticas, descrito pelo Departamento de Estado como o “cérebro” por trás da Lei de Serviços Digitais (DSA) da UE, que impõe moderação de conteúdo às empresas de redes sociais.