Quem diria, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (foto/reprodução internet), o incendiário de convenções, parece ter descoberto o valor da contenção — ou ao menos, da conveniência. A semana foi, para seus padrões, surpreendentemente eficaz: trégua no Mar Vermelho com bênção iraniana, cessar-fogo entre Índia e Paquistão, libertação de refém em Gaza via negociação direta com o Hamas (ignorando Israel) e acordos bilionários no Golfo. Até a China virou alvo de pragmatismo: o governo recuou da retórica do desacoplamento por puro cálculo econômico. Ainda que o impasse Rússia-Ucrânia persista, a ausência de um acordo precipitado com Moscou já é um sinal de maturidade. Mas seria este o novo Trump — ou apenas uma pausa antes do próximo caos?