As eleições para a presidência da Associação Mineira do Ministério Publico, entidade de classe dos promotores de Justiça, foi realizada nesta quinta-feira, quando foi eleita a promotora de Justiça, Luz Maria Romanelli , que teve como vice-presidente o ex-procurador-Geral de Justiça, Carlos André Bittencourt. Ele, recentemente, foi preterido pelo Governador Romeu Zema, para a chefiar a Instituição, embora fosse o mais votado. Por influência do Secretário da Casa Civil, Zema nomeou o promotor de Justiça, Paulo de Tarso Morais Filho . Luz Maria teve apoio da atual presidente, promotora de Justiça, Larissa Amaral , e do ex-procurador-Geral de Justiça, Jarbas Soares Júnior, e venceu com 300 votos de frente o promotor de Justiça, João Medeiros Neto, que também já foi candidato ao cargo de procurador-Geral de Justiça, com o apoio do ex-procurador-Geral, Antônio Tonet, que dirigiu o Ministério Público durante o governo Fernando Pimentel .
Alguns interpretam o resultado como uma resposta a Zema, que não escolheu o mais votado no final do ano passado e teria prejudicado o orçamento do Ministério Público deste ano. O atual procurador-Geral de Justiça, Paulo de Tarso Morais, não apoiou abertamente nenhum dos candidatos, mas, segundo vídeos que circularam durante a campanha, vários promotores de Justiça da sua equipe apoiaram o candidato derrotado e aliado de Antônio Tonet. Ano que vem , teremos novamente eleição para o cargo máximo da Instituição. A Mateus Simões, atual vice-Governador, ao assumir o governo do estado em abril, caberá definir o novo procurador-Geral após a formação da lista tríplice pela classe dos promotores de Justiça. Caso Marcelo Aro mantenha a influência que teve no ano passado com Simões, possivelmente Paulo de Tarso será reconduzido, caso se eleja à lista tríplice. Muita água deverá passar por essa ponte ainda. (Foto/ a presidente eleita Luz Maria Romanelli, o ex-procurador-Geral de Justiça, Jarbas Soares Jr e a atual presidente Larissa Amaral)











