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Após o escândalo Petrobras vai ser reformulada

Paulo César de Oliveira
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A Petrobras convocou para 28 de abril a realização de assembleias para aprovar proposta de reforma de seu estatuto social que traz um novo modelo de governança, com redução do número de diretorias executivas da companhia, bem como para eleger membros do Conselho de Administração, segundo comunicado divulgado nessa segunda-feira. A estatal havia adiantado no final de janeiro que promoveria uma revisão na gestão e governança que incluiria, entre outras medidas, a redução do número de diretorias, de sete para seis, e a centralização de atividades, o que a companhia estimou na ocasião que poderia reduzir custos em R$ 1,8 bilhão por ano. Segundo o comunicado de ontem, será realizada uma assembleia extraordinária, para apreciação do novo estatuto, e uma ordinária, que elegerá o presidente do Conselho de Administração da petrolífera, bem como 10 membros do colegiado, incluindo representantes dos trabalhadores, dos acionistas minoritários e dos acionistas preferenciais. O estatuto social que será levado à aprovação dos acionistas incluirá questões como a mudança no prazo dos mandatos dos conselheiros de administração, de um para dois anos, além da retirada de previsão de conselheiros suplentes. O novo estatuto também prevê que membros da diretoria executiva da estatal só poderão assumir cargos de administração em subsidiárias integrais, controladas e coligadas se houver justificativa e aprovação pelo Conselho. A assembleia ordinária ainda aprovará as demonstrações financeiras da companhia em 2015 e elegerá o conselho fiscal. Reformular a empresa foi promessa feita pelo presidente Aldemir Bendine (foto) quando assumiu o cargo, no auge do escândalo.

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