A demanda doméstica de transporte aéreo (em passageiros-quilômetros pagos transportado) registrou aumento de 3,6% em julho deste ano, quando comparada com o mesmo mês de 2016. Esta foi a quinta alta consecutiva do indicador, informou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No acumulado dos sete primeiros meses, a demanda teve crescimento de 1,1%, em comparação com o mesmo período do ano passado. A oferta registrou alta de 4,4% no mês, após queda em junho. A oferta (em assentos-quilômetros ofertados) acumulou crescimento de 0,2% nos primeiros sete meses do ano. Em julho de 2017, foram transportados 8,3 milhões de passageiros pagos em voos domésticos, o que representou aumento de 3% em relação ao mesmo mês do ano anterior. De acordo com a Anac, no mês de julho, Gol e Latam permaneceram na liderança no mercado doméstico, com participações da ordem de 37,4% e 32,1%, respectivamente, enquanto a soma das demais empresas avançou 9,1% na comparação com julho de 2016 alcançando 30,5% da demanda. No mês, a Latam registrou uma baixa de 6%, na comparação com igual período do ano anterior, enquanto a Avianca alcançou a maior variação positiva em RPK entre as quatro principais empresas aéreas, com 20,2%. As empresas Gol e Azul apresentaram crescimento de 5,7% e 9,5%, respectivamente.
Enquanto isto o setor serviços tem queda
O volume de serviços no país caiu 0,8% na passagem de junho para julho deste ano. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve uma queda de 3,2% no setor, na comparação com julho do ano passado. Houve também recuos de 4% no acumulado do ano e de 4,6% no acumulado de 12 meses. Em relação à receita nominal, houve queda de 0,1% na comparação com junho deste ano. No entanto, foram registradas altas de 1,9% na comparação com julho do ano passado, 1,7% no acumulado do ano e 0,7% no acumulado de 12 meses. Na passagem de junho para julho, cinco dos seis segmentos dos serviços apresentaram queda no volume: outros serviços (-2,8%), atividades turísticas (-2,1%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-2%), serviços de transportes, auxiliares de transportes e correios (-0,9%) e serviços de informação e comunicação (-0,8%). O único setor que registrou alta foi o de serviços prestados às famílias, que cresceu 0,9%, puxado pelos serviços com alojamento e alimentação, com alta de 1,4%.