O Brasil contribuiu com cinco empresas para a lista deste ano das 500 marcas mais valiosas do mundo, elaborada pela consultoria britânica Brand Finance. Na edição anterior foram quatro empresas brasileiras. Com valor de marca de US$ 5,58 bilhões, o Bradesco assumiu a 287ª posição. Este posto no ano passado era da dona do Photoshop, a americana Adobe (hoje na 306ª). O banco brasileiro ficou atrás de seu principal concorrente, o Itaú, que subiu quase 200 posições para a de número 220. A Claro, operadora de telefonia no Brasil, mas que pertence ao grupo mexicano América Móvil, também galgou algumas posições, assim como o Banco do Brasil. A Petrobras, envolta na operação Lava-Jato, perdeu espaço. Na avaliação de David Haigh, presidente da Brand Finance, a instabilidade econômica no Brasil complica a expansão das companhias e afeta a imagem do país, dificultando a criação de marcas globais, por isso a baixa contribuição à lista. “O Brasil precisa de estabilidade econômica e de criar uma reputação de consistência em boa governança”. Haigh (foto) disse acreditar, no entanto, que é uma questão de tempo que novos nomes entrem na lista. Ele citou a Natura como uma candidata a aparecer no ranking no futuro.